domingo, 26 de junho de 2011
Ata da 1ª reunião do CACIS UFU Gestão 2011 – InterAgir: Sociais pela Base!
1 - Informes
- greve dos técnicos - manifestação de frente a reitoria às 14:00
- tentativa de nos interarmos sobre a greve junto aos técnicos do nosso curso para melhor informar os estudantes sobre a situação e levantar assunto em reunião do conselho para demonstrar nosso apoio.
- o blog da gestão deve ser divulgado nos emails das salas de todos períodos e possibilidade de inserirmos toda as atas em uma aba do próprio blog.
2 - Semana de Ciências Sociais
- O tema até presente momento é sexualidade, é consenso que este tema é restrito e a necessidade de sugerir alteração mesmo que seja para expansão do mesmo.
- Apesar de decidido o tema em assembléia junto com antiga gestão, o tema foi a distorcido, por isso reformulamos um tema mais amplo para poder chegar a acordo. Foi uma escolha de forma arbitrária sem possibilidade de maiores discussões entre os estudantes de todo curso.
- Foi sugerido um novo tema: Os paradigmas e dicotomias teóricas das Ciências Sociais
Sub-tópicos: sexualidade, arte, violência, trabalho que perpassará pelas 4 áreas (política, antropologia, sociologia e licenciatura)
- O interesse de abordar a questão do profissional cientista social ainda persiste.
- Devemos valorizar os próprios profissionais do instituto, promovendo debates entre as dicotomias citadas.
- Reafirmar a importância de manter os cinco dias para semana no período da manha e tarde, ou se for três dias que seja garantido o período da noite.
- Reservar o período noturno ou alguns outros espaços para que o C. A tenha autonomia de promover discussões vindas dos próprios estudantes.
3 - Reforma do C.A.
- Foi discutido mas não definido a questão da re-pintura do C.A para branco. A questão ainda ficou suspensa quando levantada a questão do dinheiro para tal fim.
- conversamos com a Barbara que fará a arte em uma das paredes, atentando que deveremos ter verba para suprir material que a artista precisará, por ela não tem empecilho algum em pintar na parede azul.
- a arte escolhida foi uma mesa de boteco com os “três porquinhos” (Marx, Durkheim e Weber) e Levi- Strauss para representar a antropologia. Haverá a representação feminina de Simone Bouvarier também.
- outra sugestão de arte foi a santa ceia das sociais com os grandes ícones do curso, Barbara efetuará uma arte com a possibilidade de expansão e quem desejar acrescentar um dos autores preferenciais poderá ficar a vontade para tal fim ( sem denegrir a pintura é claro).
4 - Tesouraria
- Foi feita a escolha da tesoureira. Acabou sendo a Pollyanna (5º período), onde será inserido em livro de caixa (assim que tivermos) , os gastos iniciais da gestão. Como contribuição coletiva de todos, gastos com panfletagem, inserção da nota e gasto das camisetas.
Atualmente temos em caixa o valor de R$ 26,00, sendo R$ 21,00 restantes da panfletagem e R$ 5,00 de doação do membro Fernando Henrique.
5- Espaço de articulação do curso
- Aparentemente teria reunião hoje (21/06) do conselho do instituto de ciências socias, mas ficou para os dias 29/06 e 30/06.
Os membros Marcos e a Janine comunicaram a Jaqueline, secretária do instituto, a posse da nova gestão, até presente momento ela enviará para nosso email as datas das reuniões.
- greve dos técnicos - manifestação de frente a reitoria às 14:00
- tentativa de nos interarmos sobre a greve junto aos técnicos do nosso curso para melhor informar os estudantes sobre a situação e levantar assunto em reunião do conselho para demonstrar nosso apoio.
- o blog da gestão deve ser divulgado nos emails das salas de todos períodos e possibilidade de inserirmos toda as atas em uma aba do próprio blog.
2 - Semana de Ciências Sociais
- O tema até presente momento é sexualidade, é consenso que este tema é restrito e a necessidade de sugerir alteração mesmo que seja para expansão do mesmo.
- Apesar de decidido o tema em assembléia junto com antiga gestão, o tema foi a distorcido, por isso reformulamos um tema mais amplo para poder chegar a acordo. Foi uma escolha de forma arbitrária sem possibilidade de maiores discussões entre os estudantes de todo curso.
- Foi sugerido um novo tema: Os paradigmas e dicotomias teóricas das Ciências Sociais
Sub-tópicos: sexualidade, arte, violência, trabalho que perpassará pelas 4 áreas (política, antropologia, sociologia e licenciatura)
- O interesse de abordar a questão do profissional cientista social ainda persiste.
- Devemos valorizar os próprios profissionais do instituto, promovendo debates entre as dicotomias citadas.
- Reafirmar a importância de manter os cinco dias para semana no período da manha e tarde, ou se for três dias que seja garantido o período da noite.
- Reservar o período noturno ou alguns outros espaços para que o C. A tenha autonomia de promover discussões vindas dos próprios estudantes.
3 - Reforma do C.A.
- Foi discutido mas não definido a questão da re-pintura do C.A para branco. A questão ainda ficou suspensa quando levantada a questão do dinheiro para tal fim.
- conversamos com a Barbara que fará a arte em uma das paredes, atentando que deveremos ter verba para suprir material que a artista precisará, por ela não tem empecilho algum em pintar na parede azul.
- a arte escolhida foi uma mesa de boteco com os “três porquinhos” (Marx, Durkheim e Weber) e Levi- Strauss para representar a antropologia. Haverá a representação feminina de Simone Bouvarier também.
- outra sugestão de arte foi a santa ceia das sociais com os grandes ícones do curso, Barbara efetuará uma arte com a possibilidade de expansão e quem desejar acrescentar um dos autores preferenciais poderá ficar a vontade para tal fim ( sem denegrir a pintura é claro).
4 - Tesouraria
- Foi feita a escolha da tesoureira. Acabou sendo a Pollyanna (5º período), onde será inserido em livro de caixa (assim que tivermos) , os gastos iniciais da gestão. Como contribuição coletiva de todos, gastos com panfletagem, inserção da nota e gasto das camisetas.
Atualmente temos em caixa o valor de R$ 26,00, sendo R$ 21,00 restantes da panfletagem e R$ 5,00 de doação do membro Fernando Henrique.
5- Espaço de articulação do curso
- Aparentemente teria reunião hoje (21/06) do conselho do instituto de ciências socias, mas ficou para os dias 29/06 e 30/06.
Os membros Marcos e a Janine comunicaram a Jaqueline, secretária do instituto, a posse da nova gestão, até presente momento ela enviará para nosso email as datas das reuniões.
sábado, 18 de junho de 2011
Quem Somos?
Somos um grupo que surge do anseio de discutir e agir sobre as questões políticas e acadêmicas do curso que infelizmente não têm chegado de maneira ampla aos alunos do a um certo tempo. Não surgimos apenas na época das eleições do centro acadêmico, já tinhámos um acúmulo de discussões e vinhámos atuando no curso, desde as assembléias até outros espaços e agora que somos a gestão do centro acadêmico continuaremos trabalhando para que se retome uma cultura de informação e participação por todos os alunos do curso de ciências sociais! Outro fato importante a se comentar é que mesmo que tenhamos inscrito uma chapa para eleições, não significa que sejamos um grupo fechado, por isso convidamos você a nos conhecer e vir construir conosco, afinal de contas todos alunos do curso já são membros do Centro Acadêmico de Ciências Sociais.
Caso queira mais informações, entrem em contato conosco!
Programa de Chapa
A importância do Movimento Estudantil!
Infelizmente, hoje quando falamos em movimento estudantil, na cabeça de algumas pessoas virá baderna ou algo do tipo. Mas, se formos averiguar no que consiste esse movimento social veremos que não é bem assim. O movimento estudantil tem tradição histórica nas lutas políticas do nosso país – como, por exemplo, na derrubada da ditadura militar – e na UFU isso não se faz diferente. É claro que, como todo movimento social, o movimento estudantil está em constante transformação e a partir da década de 90 ele vem sofrendo um prejudicial processo de despolitização e apatia no seu interior. Porém isso não significa que não haja setores combatentes dentro desse movimento, que lutem por uma educação de qualidade e totalmente pública. Por isso defendemos a importância da organização coletiva no seio das universidades, para que os estudantes possam lutar pelos seus direitos e contra qualquer tipo de opressão, independente de haver uma crise de direção ou não, pois para nós o movimento estudantil realmente combativo se constrói pela base!
UM C.A POR TODOS!
Pressupõe-se que o centro acadêmico represente os estudantes do curso de ciências sociais. No entanto, na prática isto tem sido somente, ou quase somente, um ideal democrático. Entendemos que a representatividade é uma questão que deve estar cotidianamente inclusa no diálogo e nas relações estabelecidas entre os alunos do curso.
A entidade do centro acadêmico não pode assim, constituir-se num espaço no qual, determinados grupos utilizem para promover suas próprias políticas e intenções.
A nossa concepção se coloca na seguinte direção: precisamos trazer o estudante para atuação concreta, cotidiana; tirar as pautas de luta dos problemas apresentados pelos próprios estudantes. O CA deve ser assim apenas o agente político que representa a totalidade dos estudantes do curso
Isto posto devemos construir o que de fato é o CA: uma instituição de todos os estudantes, da qual todos já fazem parte a partir do momento em que são membros do curso.
Ainda: a pós-graduação não pode ser entendida como um nicho separado. Para nós é deve ser clara a idéia de que os estudantes da pós-graduação precisam ser representados enquanto curso, pois possuem problemas tanto quanto os membros da graduação, e afinal, pertencem agora ao espaço que muitos dos alunos da graduação pertencerão dentro de alguns anos.
Precisamos também desenvolver nossa representatividade de forma a conseguirmos conectar os debates das diversas linhas de pesquisa, programas de extensão e com a pós-graduação em nosso curso.
Dessa forma, poderemos criar uma cultura de prática e atuação política, implicando a participação efetiva dos alunos nas assembléias, e nas informações do cotidiano do curso, como o que acontece no INCIS, Colegiado, dentre outros.
Os grandes debates nas Ciências Sociais
Uma das questões de extrema relevância no curso de Ciências Sociais se fundamenta na prática dos debates, porém, tal costume vem sendo perdido no interior do nosso curso nos últimos anos, o que prejudica nossa formação e inibe em certo modo o caráter crítico e questionador de nossas discussões.
A chapa InterAgir: Sociais pela base ! quer resgatar esse caráter de embates ideológicos e fomentar os debates, os confrontos saudáveis entre as diversas áreas, escolas e ideologias que compõem as ciências sociais e humanas de modo geral , com o intuito de promover o saber crítico e construção ampla de conhecimentos que rompam com visões de cunho unilateral , proporcionando uma formação que permita caminharmos com uma bagagem teórica relevante pelas distintas correntes ideológicas .Pois ,“quando a crítica se faz obsoleta é necessário buscá-la para que as idéias voltem a ser perigosas.”
O PROFISSIONAL CIENTISTA SOCIAL
Ao entrar no curso de Ciências Sociais, e até mesmo durante e depois do curso, nos perguntamos: O que é ser cientista social? Qual o papel deste cientista frente à sociedade? São perguntas que no curso carecem de debates para um esclarecimento sobre esta profissão que para alguns é indefinida. Há uma necessidade de conhecimento das múltiplas formas de atuação do próprio cientista social. Diante deste debate, é preciso manter um diálogo entre nós, graduandos das Ciências Sociais, e os profissionais da área, para construirmos nossa concepção de cientistas sociais. Para, além disso, é necessário pensar em como está se dando nossa formação como cientistas sociais. Durante nossa graduação ou pós, nos deparamos com diversas situações que nos fazem refletir sobre isso, tais como o discente não encontrar espaço para o tema que deseja pesquisar, problemáticas com orientador ou projetos de pesquisa ou algum programa que o discente possa participar. Em todas essas questões o estudante vê-se obrigado a resolvê-las no plano individual, sendo que na verdade os entraves que ele enfrenta são fruto de questões acadêmicas e/ou políticas de cunho global. Por isso o centro acadêmico de ciências sociais também deve representar o discente nesse âmbito, para que ele não se sinta sozinho e muitas vezes, recue na defesa dos seus direitos ou até mesmo desista de lutar por eles.
Estatuto do C.A.
O que é um estatuto? Como ele é estruturado? O estatuto não é apenas uma reunião de regras postas para ditar o comportamento dos indivíduos e das entidades. Mais do que isto, o estatuto é uma reunião de diálogos que uma comunidade organiza e define como uma orientação. O estatuto do Centro Acadêmico do curso de Ciências Sociais deve ser o acúmulo de discussão que o curso vem guardando e que AINDA SE FAZ NOS DIAS DE HOJE! Ao discutir o estatuto que queremos para nos orientar, chegamos à outra questão: qual é o tipo de instituição que queremos que nos represente? O C.A. não deve ser uma entidade distante ou desgarrada dos interesses e das concepções dos estudantes das ciências sociais, ele deve refletir as aspirações e demandas dos membros discentes do curso.
Regimentos do INCIS
De FAFCS à INCIS: A antiga Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais, foi recentemente dissolvida, e nós, das Ciências Sociais, passamos a constituir o Instituto de Ciências Sociais (INCIS), desvinculados de outros cursos da UFU. Dessa forma, o regimento que anteriormente valia para os três cursos perdeu sua validade, e nós enquanto instituto ainda não possuímos um regimento próprio.
No que implica a ausência do regimento? Agora, torna-se necessária a elaboração de um novo regimento, pois enquanto este não estiver pronto, não seremos reconhecidos enquanto instituto frente à Universidade, o que implica em vários entraves que se criam em nosso cotidiano, como por exemplo, a ausência de envio de verbas para nossas atividades, como viagens, Semana de Ciências Sociais, dentre outros.
A chapa InterAgir: Sociais pela base! tem como uma de suas premissas lutar pela garantia da participação efetiva dos estudantes na formulação desse regimento – participação essa que vem sendo barrada durante os conselhos – pois temos a clareza de quão necessária é essa participação na formulação de um regimento que afeta o cotidiano de todos, e por isso precisa ser entendido, construído e analisado de maneira conjunta entre professores, técnicos e estudantes.
Semana de Ciências Sociais
A partir do momento que nossa semana é um espaço destinado para fomentar a criticidade de temas relevantes e pertinentes; analisamos a seriedade e envolvimento de todos do curso para que a mesma esteja pautada na importância do conhecimento e da carreira do cientista social para a sociedade e para a transformação de sua realidade. Sabemos o quanto é importante desenvolver uma semana com reflexões além das temáticas curriculares. Temos o objetivo de promover um processo que dialogue com a atualidade articulado com nossas necessidades de compreensão para com o próprio curso. Trazemos como objetivo contemplar as quatro áreas do curso. Sim, nos referimos a quatro áreas, pois incluímos a licenciatura por muitas vezes esquecida neste espaço. Verificamos a precisão de trazer os problemas para discussão junto ao corpo discente e com esse propósito desenvolver uma Semana que contribua com as expectativas e realmente faça jus a sua colocação.
Questão cultural
Notamos a necessidade de um processo cultural, onde possamos combinar arte, cultura, música, dança e qualquer outra forma de expressão que venha contribuir com a nossa construção de um contato direto junto aos graduandos do curso. Ponderamos a possibilidade da promoção de sarais sociais, ciclo de debates, e momentos de sociabilidade, já que acreditamos que o contato, concordâncias e/ ou divergências de idéias sustentam uma formação mais ampliada. Consideramos a importância de oferecer destaque e voz as idéias dos alunos, e temos a expectativa de promover através de zines, divulgação e circulação das opiniões diversas das teorias e contextos relacionados ao curso, para que possamos construir diálogo entre um período e outro. Aspiramos que essas promoções culturais contribuam para um enriquecimento intelectual e interativo dentro de um espaço voltado ao lazer e descontração.
A (PRECÁRIA) ESTRUTURA FÍSICA EM TEMPOS DE REUNI
O Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), somado às políticas da reitoria, gerou em vários cursos da UFU um grave problema de (falta de) estrutura, e o curso de Ciências Sociais não ficou imune a isto. Os alunos do primeiro período de 2011, por exemplo, ficaram durante um bom tempo em uma sala com capacidade para 30 alunos, sendo que estavam matriculados neste período cerca de 60 pessoas. Além disso, o bloco em que nós, estudantes de Ciências Sociais, temos aula (5O) apresenta diversas falhas em sua estrutura física, demonstrando que a expansão da UFU vigente nesses últimos anos ocorre com a ausência de uma qualidade necessária.
Diante destes e de outros problemas advindos dessa expansão precária, é necessário que o Centro Acadêmico apresente um debate crítico acerca do REUNI e fortaleça, em conjunto com os estudantes, a luta por uma expansão com o financiamento público necessário para garantir uma estrutura adequada ao nosso curso.
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